A abordagem psicológica de Carl Jung, conhecida como Psicologia Analítica, se concentra na compreensão dos processos psíquicos que moldam o comportamento e a personalidade de um indivíduo. Segundo Jung, a mente humana é composta por três partes: o consciente, o inconsciente coletivo e o inconsciente pessoal. A teoria analítica tem um impacto significativo na psicologia clínica e terapêutica, como por exemplo evidenciado na análise de sonhos, considerada uma ferramenta para acessar o inconsciente e compreender questões psicológicas subjacentes.
Meus atendimento adotam a teoria da Psicologia Analítica como base. Nesta abordagem, o processo psicoterapêutico é construído de forma dialética entre a terapeuta e paciente, onde ambos contribuem para a transformação. Assim, os conteúdos conflituosos trazidos em sessão são simbolicamente trabalhados, assim como as representações contidas neles.
O objetivo é transformar esses conteúdos, utilizando intervenções que promovam a conscientização dos conflitos psíquicos, buscando estabelecer uma relação com eles. Vale lembrar que o contexto social em que o cliente está inserido é levado em consideração, pois pode fornecer bases para entender o conflito psíquico e encontrar maneiras de resolvê-lo.
Por meio de uma abordagem dinâmica, é explorada possibilidades para o equilíbrio entre os opostos, ou seja, entre o consciente e o inconsciente, em direção ao processo de individuação.
Para Jung, o processo de individuação é fundamental para o crescimento pessoal, envolvendo a conexão com o inconsciente para se tornar uma pessoa única e autônoma. Ele também desenvolveu a teoria dos tipos psicológicos, que classifica as pessoas em quatro tipos básicos: intuitivo, sensorial, pensativo e sentimental, cada um com suas próprias características e desafios a serem equilibrados para alcançar a individuação.